Eita que senti daqui suas boas energias, tudo em dobro pra vc! Agradeçamos aos mestres de luz, amada!
E aproveitando o gancho do seu comentário sobre a "linhagem", gostaria de esclarecer melhor o que eu quis dizer, para quem eventualmente não conheça a nossa terminologia: como qualquer caminho que possui sua egrégora espiritual, no caso da Self, a linhagem de gurus começou com Bábaji, passando por Lahiri e Sri Yuktéswar. Quando Yoganandaji tornou-se um mestre, por percepção divina, ele adicionou à linhagem de gurus, Jesus e Krishna. Depois, pouco antes do mahasamadhi, ele declarou-se o último guru da linhagem na organização que fundara para difundir e continuar seus ensinamentos, ou seja: encerrou nele a sucessão dos gurus. De outro modo, Rajarsi, (o primeiro presidente indicado por ele) ou Daya Mata, poderiam sequenciar a linhagem e ter seus próprios discípulos. Não que eles não fossem auto-realizados para isso...o mestre mesmo afirmou que alguns entre seus discípulos já eram santos de vidas passadas, mas que vieram nesta encarnação para ajudá-lo em sua missão; de outros, ele dizia que nem precisavam mais meditar, como a própria Daya, sua irmã Ananda Mata, Mrinalini (a atual vice-presidente) e Tara Mata (sua editora e revisora pessoal desde que ele chegou na América).
Achei importante tocar neste ponto, porque há por aí, quem se diga "discípulo de Yogananda", mas não tem qualquer ligação com a Self. Em que pese qualquer um se auto-sugestionar como quiser, o fato é que há uma diferença entre a relação devocional e a relação de discipulato. O vínculo guru-discípulo só é estabelecido na cerimônia de iniciação, e para esta, o único canal legitimado por Yogananda, é a Self. É mais ou menos como a família...embora todos sejamos filhos de um só pai, na terra, um filho para ser reconhecido, ou tem de consanguineo, ou registrado não é verdade? Assim funciona a "família espiritual" de muitos mestres de luz. Eu mesma, fui "devota" de Yogananda vários anos, mas discípula só me tornei há pouco...(depois ainda vem a responsabilidade, a dos bons e maus discípulos, a dos que praticam e não praticam, etc, etc, etc...risos)
Como um mestre que veio com a missão de unificar as religiões através da Kriya, Yogananda nos ensina o não-sectarismo e a reverenciar os mestres - verdadeiros - (porque de falsos o mundo tá cheio não é mesmo?) de todos os caminhos. Contudo, aos que estabelecem sinceramente em seu coração, o vínculo guru-discípulo com ele, ele recomenda que nos concentremos em aprender somente com os "santos da nossa linhagem", e entre estes, ele incluiu São Francisco, Teresa D'Avila e outros, porque vivia em intensa comunhão com eles. (no sentido de ver e conversar). Então, nos templos e nas meditações, invocamos somente os seis gurus da linhagem da SRF, pois estes são os responsáveis pela nossa egrégora; mas leituras e orações, estendemos à vários outros. De acordo com íntimo de cada um é claro, porque haja livros para lermos só da nossa linhagem! Eu mesma, tenho aqui uns tres de Santa Teresa há meses e nem consegui ler o primeiro ainda! Há dezenas de obras de Yogananda, fora as lições, sem contar as muitas obras de Sri Yuktéswar, Lahiri, sobre Shankaracharya, etc. É tanto para se apreender no espírito, que seguramente só uma minoria consiga faze-lo em uma única encarnação.
Por isto, como "tentativa" de discípula de Yoganandaji, eu hoje limito minhas leituras a "nossa linhagem", mas no passado, antes de estabelecer o vínculo, eu lia de tudo.
E para finalizar, deixo aqui uma "fofoca espiritual"! (risos) Há suspeitas de fontes idôneas, que a última encarnação de São Francisco aconteceu na nossa "linhagem" vestindo um manto ocre no século passado!
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