Pesquisadores fotografaram nuvens polares noctilucentes na Grã-Bretanha.
Imagens cortesia John Rowlands e Nick Mitchell/BBC
O astrônomo John Rowlands e seu orientador, Nick Mitchell, da Universidade de Bath, na Grã-Bretanha, se dedicam a observar e fotografar nuvens noctilucentes ou mesosféricas polares.
Pouco se sabe sobre a formação dessas nuvens brilhantes - noctilucente significa "com brilho noturno".
Elas se formam tão alto que continuam a receber a luz do sol mesmo depois do entardecer.
As nuvens noctilucentes se formam a 85 km de altura, oito vezes mais alto que as outras nuvens mais altas, já nos limites da mesosfera (uma das camadas superiores da atmosfera).
Imagens cortesia John Rowlands e Nick Mitchell/BBC
A igreja de St. Patrick, na costa norte da Ilha de Anglesey, no País de Gales, é considerada um dos melhores locais para fotografar o fenômeno.
Da igreja pode-se observar o céu com clareza, já que sobre o mar, o horizonte não é contaminado por reflexos de luz.
As nuvens polares noctilucentes variam muito, em algumas noites surgem no céu e em outras, desaparecem por completo, sem que se saiba as causas. Provavelmente a ocorrência delas tem a ver com as condições atmosféricas.
Imagens cortesia John Rowlands e Nick Mitchell/BBC
A frequência deste tipo de nuvens pode dar indícios sobre mudanças no clima: acredita-se que elas sejam consequência de variações de longo prazo na mesosfera.
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